quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Sempre, Sempre, Sempre

Pelas estradas do hedonismo, demos as mãos e confirmamos, uma vez mais, a austeridade deste Amor. Nestas areias indubitáveis onde todos os oceanos desmaiam, contemplamos a existência desta nova galáxia. De corpos despidos sentimos a alma morder a pele, e o coração implorar a sua libertação. São novos ventos que vieram para ficar. Somos os únicos herdeiros da Eternidade.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

A minha Valquíria (L)



"... ficar a ouvir esta chuva, estas lágrimas de felicidade que descem á Terra para nos dizer que nos Céus teremos continuidade." "Nem a mais incrível explosão Cósmica extinguiria este nosso Universo." - Ana Mateus

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Parabéns, Mãe

Contigo em Vénus

Em viagem. O sol trouxe um perfume estrangeiro a esta estrada. De cabelos entregues ao vento, atravessamos toda uma vasta planície de certezas indubitáveis. Presságios harmoniosos libertavam-se das árvores enquanto corriamos pelo bosque. Todo um paralelismo mágico... Dois olhares cúmplices e sorrisos esculpidos pelos Deuses “passaram por aqui” – diziam os indígenas. Mensageiros do Amor. De passagem... sempre de passagem. Porque a auto-estrada da nossa paixão é infinita (L).



"As palavras que o Amor inventa" - Ana Mateus

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Sin City (2005), Frank Miller

Love, Colour Haze

Finalmente entraste no carro. Domingo, 20 dezembro de 2009. Um dia cavernoso, pálido... onde a novidade não habita. Um asteroid embateu nos gélidos campos de dois corações. Um “big bang” sentimental que iluminou o nosso destino. Embriagados de amor, caminhámos de mãos dadas pelos trilhos da vida. Um olhar, um pacto, um suspiro. Juntos conseguimos transcender todo o Universo, juntos fitamos toda uma panóplia de palavras, juntos seremos eternos, imortais... Um presságio de ataraxia. Um sentimento estrangeiro, nunca antes alcançado. Uma viagem nunca conclusiva... De olhar convicto no horizonte. És-me tanto. És-me Tudo! Transbordo de admiração e amor por ti. Somos filhos do vento. Sempre estivemos nesta praia, junto ao oceano. Contemplámos o infinito e tecemos planos de um futuro mágico. Ouvir-te é tão enriquecedor, faz-me tão bem... és poesia viajante. Uma deusa astral. Criámos a nossa galáxia, a nossa ética, o nosso dialecto... a nossa estrada. Seremos uma ilha longínqua que o oceano da vida emergiu. Estaremos sempre de passagem... nesta espiral ascendente á qual os homens chamam de amor. Ana. Para sempre contigo, Para sempre comigo. (Porque nunca vais ter de me castigar com cactos) (L) és intemporal, tal como ISTO que nos une. Amo-te tanto!

I sit myself high upon a mountain top an d I look far, far across the hills
I'm so loaded, man, so deep and full, with all the love and all that is real
We gotta cry out and reach out and turn our twisted minds
And feel the connection that is between you and all that is alive

To be with the smallest and biggest without fear and without pride
I went through the chappel of dangers a few hundred times
And I had to work so hard to keep my love and intuition
And not to loose my guts and not to loose my mind
I reach out, a step foeward, I stumble and I fall
All my greed and longing wasn't for the real at all

So reach out, reach out, get a hand brothers and sisters
Grow on your kindness, love harmony and peace
Empty yourselves of everything, gain in loosing, thriving your freedom
I tried, but I'm sure you will




(L)

domingo, 6 de dezembro de 2009

Consciência através do Nevoeiro

Tarde de domingo cinzento. Desci a montanha rumo ao rio. Ao som de Mulatu Astatke, atravessei longas paredes de nevoeiro e deixei que o jazz etíope conduzisse o meu pensamento. Que conforto genuíno, uma verdadeira ataraxia.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Expiração prolongada


Hoje, depois de ter passado algum tempo com o tempo (de ouvido repousado em Michael Brecker), vesti o meu casaco de ganga negra, saí de casa, retoquei o colarinho contra o pescoço, e caminhei até á cinemateca portuguesa. Precisava de uma boa noite de cinema, ou de um Doom ou Drone atmosférico regado de Jack Daniels. Monte Hellman (Silent Night, Deadly Night III: Better Watch Out + Stanley’s Girlfriend) era o menú em exposição. Cerca de 10, 11 almas solitárias (tal como eu) ocuparam a pequena sala Luís de Pina. 2 horas de duração (sem interrupções) aqueceram todos aqueles corações cavernosos. No final da exibição, foram muitos os suspiros de contentamento. Eu saí daquela pequena sala muito mais enriquecido. O cinema faz tão bem á minha alma.•

Adorei “Stanley’s Girlfriend”.